"A UFBA não está pedindo socorro. Está em luta." Com essa fala, o reitor João Carlos Salles abriu o ato público realizado hoje (25/5) na reitoria da UFBA, com a participação da APUB, ASSUFBA e DCE-UFBA. Mais de seiscentas pessoas estiveram presentes discutindo a necessidade de intensificar a mobilização em defesa da universidade, que vem passando por uma séria crise. Com um contingenciamento mensal no orçamento que chega a 40%, a UFBA vem enfrentando dificuldades para o pagamento de serviços terceirizados, fornecedores e energia elétrica. Tem sido uma constante a suspensão das atividades dos trabalhadores terceirizados por não pagamento de salários. A situação em nada difere das demais universidades federais, que têm sofrido redução das verbas de custeio em função do ajuste fiscal promovido pelo governo Dilma.
A professora Sara Cortes falou pela Oposição Sindical à APUB e ressaltou que as universidades federais passam por um momento bastante delicado, em que os resultados da expansão desordenada promovida pelo REUNI se articulam ao ajuste fiscal. Conclamou professoras e professores a participar da assembleia da APUB no dia 28/5 em que será discutido o indicativo de greve e construída a participação dos professores da UFBA na paralisação do dia 29/5. Por fim, a professora verbalizou a tarefa que está posta para a categoria docente: "Atropelar toda e qualquer direção política que queira barrar a luta pela universidade pública".
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